No preciso momento,
Em que Cúpido
O Deus do amor,
Adormeceu,
O teu olhar,
Cruzou com o meu.
E quando Cúpido,
Sobressaltado acordou,
Já nada podia fazer,
Nós tínhamos acabado
De nos conhecer.
Mas Cúpido zangado
Por tal atrevimento,
Jurou que este amor,
Não passaria de um breve
E fugaz momento.
Mas se de amor,
Cúpido sabe,
De paixão pouco conhece,
Por isso,
O que ele diz,
Não aquece nem arrefece.
Foi o que nós nos atrevemos
A pensar
Esquecendo que não se pode
Desafiar os deuses,
Que caprichosos são,
Quando querem contrariar.
Pelo que o nosso amor,
Que nos inflamava
O coração,
Durou apenas
O tempo de uma ilusão.
Então, Zeus Deus dos deuses,
Se compadeceu de nós,
E decretou que só um castigaria,
Para ti decidiu outra felicidade,
Para mim, quem diria,
Entregou-me a saudade.
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