segunda-feira, 6 de outubro de 2008

o castigo

No preciso momento,

Em que Cúpido

O Deus do amor,

Adormeceu,

O teu olhar,

Cruzou com o meu.

E quando Cúpido,

Sobressaltado acordou,

Já nada podia fazer,

Nós tínhamos acabado

De nos conhecer.

Mas Cúpido zangado

Por tal atrevimento,

Jurou que este amor,

Não passaria de um breve

E fugaz momento.

Mas se de amor,

Cúpido sabe,

De paixão pouco conhece,

Por isso,

O que ele diz,

Não aquece nem arrefece.

Foi o que nós nos atrevemos

A pensar

Esquecendo que não se pode

Desafiar os deuses,

Que caprichosos são,

Quando querem contrariar.

Pelo que o nosso amor,

Que nos inflamava

O coração,

Durou apenas

O tempo de uma ilusão.

Então, Zeus Deus dos deuses,

Se compadeceu de nós,

E decretou que só um castigaria,

Para ti decidiu outra felicidade,

Para mim, quem diria,

Entregou-me a saudade.


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