segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Em quanto cá estiver,

Vou sempre tentar ver o sol nascer.

Banhar-me na cor alaranjada do ocaso,

E deitar-me olhando o céu em prado raso.

Em quanto por cá andar,

Sonharei sempre numa noite de luar,

Envolver-me-ei no odor das maresias,

Erguendo na espuma do mar as minhas fantasias.

Enquanto não terminar o meu caminho,

Procurarei sempre nunca estar sozinho,

Nem de corpo, nem de alma, nem de afeição,

Tendo sempre alguém perto do coração.

Enquanto o meu tempo não se esgotar,

De todas as flores me hei-de apaixonar,

De todos os amigos hei-de guardar,

A imagem do seu sorriso, o jeito do seu olhar.

E se me aperceber que chegou a hora de partir,

Com dignidade a quero assumir,

Abraçando quem amo com verdade,

Em quando lhes direi não chorem de saudade.

E porque estes são os meus desejos maiores,

Selarei este dizer sem mais deslizes,

Pedindo a todos os que são os meus amores,

Façam-me o favor de ser felizes.

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